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Os dados da camada referem-se ao uso e cobertura das terras em 2017 da região turística do "Circuito das Frutas", composta por dez municípios paulistas: Jundiaí, Atibaia, Indaiatuba, Louveira, Itupeva, Morungaba, Itatiba, Jarinu, Vinhedo e Valinhos.
As unidades de mapeamento foram delimitadas em meio digital por interpretação de imagens de satélite de alta resolução espacial (cerca de 50 cm) visualizadas em SIG (Sistemas de Informação Geográfica). A atribuição do uso e cobertura às unidades de mapeamento foi feita in loco com o auxílio de aparelho de GPS (Global Positioning System) durante os trabalhos de campo do projeto; ou por meio da interpretação das mesmas imagens usadas para a delimitação das unidades, usando como referências as áreas com uso e cobertura identificadas in loco. Para atender aos objetivos do projeto, sempre que possível foi identificada a espécie cultivada em cada área dedicada à fruticultura, compreendendo abacate, acerola, ameixa, banana, caqui, citros, figo, goiaba, lichia, manga, maracujá, morango, pitaia, pêssego, romã, seriguela e uva. Também foram identificadas as áreas com café, cana-de-açúcar, hortaliças, chuchu, flores e plantas ornamentais e mandioca. Áreas com outras culturas temporárias, como milho, soja, feijão, etc. foram classificadas como “culturas anuais”. Áreas com culturas temporárias ou permanentes, sem informação de campo e cuja espécie cultivada não foi possível identificar pelas imagens, foram agrupadas na classe “Lavouras não Identificadas”. Áreas com cultivo protegido foram classificadas como “Estufas”, quando não havia informação obtida in loco das espécies cultivadas. Áreas agrícolas preparadas para o cultivo sem cobertura vegetal foram classificadas como “Terra Preparada”. Na classe Silvicultura foram incluídas as áreas de cultivo de espécies arbóreas, geralmente dos gêneros Pinus e Eucalyptus. Na classe “urbano” foram consideradas as áreas urbanizadas referentes às sedes dos municípios e distritos, bem como áreas com sistema viário semelhantes às áreas urbanas, mesmo que isoladas do núcleo sede do município ou distrito. Entre essas áreas estão os distritos industriais e comerciais, os loteamentos com diferentes taxas de ocupação, povoados e condomínios residenciais. Áreas com vegetação, solo exposto e corpos d’ água de pequenas dimensões dentro de áreas urbanizadas também foram consideradas áreas urbanizadas. Na classe “solo exposto” foram classificadas as áreas identificadas como tal, aparentemente sem uso agrícola. São normalmente áreas preparadas para a construção civil, áreas de aterros, áreas de mineração ou áreas erodidas, com exposição do solo e eventualmente do subsolo. A classe “Edificações” refere-se às áreas ocupadas por grandes edifícios ou por conjunto de edifícios não associados às áreas urbanizadas. São geralmente grandes áreas industriais, de comércio ou de serviços ao longo de estradas, bem como grandes edifícios ou conjunto de edificações residenciais ou de serviços situados em propriedades rurais. As unidades de mapeamento classificadas como “Edificações” incluem as áreas do entorno das edifícios, pavimentadas, com solo exposto ou com vegetação, geralmente associadas a áreas de acesso, de jardinagem ou de estacionamento de veículos. A classe “pasto” refere-se às áreas com vegetação herbácea destinadas à pecuária, relvados com fins paisagísticos e esportivos, terrenos sem uso aparente cobertos por vegetação espontânea herbácea e áreas com vegetação natural de porte herbáceo. As unidades de mapeamento dessa classe podem incluir vegetação de porte arbustivo ou arbóreo constituída por indivíduos isolados ou formando pequenos conjuntos esparsos dentro de área com predominância de vegetação herbácea. A classe “água” refere-se aos corpos d’ água naturais ou artificiais de grande extensão. A classe "mata" refere-se aos remanescentes de vegetação nativa de porte arbóreo. Foram incluídas nessa classe as áreas de vegetação primária, as áreas de vegetação secundária ou em processo de regeneração, áreas de reflorestamento com espécies nativas e conjuntos arbóreos de grande porte com fins paisagísticos . As áreas mapeadas podem conter espécies exóticas junto às espécies nativas, principalmente em áreas com maior interferência antrópica, bem como clareiras e áreas com vegetação herbácea ou arbustiva de pequena extensão em meio à vegetação arbórea.

ESTE RESUMO NÃO DEVE SER ALTERADO SEM PERMISSÃO DO AUTOR: carlos.quartaroli

Mapa elaborado para o projeto "GPAF- Geotecnologias para incrementar a competitividade e sustentabilidade da agricultura familiar no Circuito das Frutas do Estado de São Paulo". Código SEG: 06.14.05.001.00

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